A Aspirina
Em época de gripes temos que falar de um dos grandes aliados em estados gripais ou febris, mas será essa a única utilidade da Aspirina?
A Aspirina, ou o seu princípio ativo, o ácido acetilsalicílico, deriva da planta do salgueiro e o seu uso remonta a tempos antigos ainda que a aspirina tal como a conhecemos hoje só exista desde 1897, e comercialmente a partir de 1899.
A dor é um mecanismo necessário já que é o equivalente a um sinal de alarme do organismo, mas nem toda a dor é necessária e inevitável como, por exemplo, as dores menstruais e as dores de cabeça esporádicas. A aspirina atua na dor, tem um efeito analgésico, mas também na inflamação, ajudando a diminui-la, e é ainda um antipirético, o nome pomposo que se usa para designar a sua capacidade de reduzir a temperatura, e o porquê de ser eficaz na febre.
Além de todos estes usos, a Aspirina é também eficaz na prevenção de acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos porque interfere na produção de plaquetas e, por isso, reduz a propensão para a formação de coágulos, reduzindo os riscos. Mas, tal como qualquer medicamento, pode ter efeitos secundários pelo que é sempre aconselhável que questione o seu médico sobre o uso que deve fazer dela.
Segundo dados do Instituto Ricardo Jorge este inverno 2016 o vírus da gripe predominante é bastante agressivo pelo que a vacinação é recomendada. Por isso antes de pensar nos usos benéficos da Aspirina, vacine-se e vacine os seus.